domingo, novembro 20, 2005
sábado, novembro 19, 2005
Bipolar
Feliz por falar com meu irmão no msn (primeira vez q isso acontece!!), por encontrar pessoas amigas, feliz por saber que pessoas ficam pê da vida qdo outras fazem e/ou dizem algo contra mim, feliz por saber que pessoas torcem por mim, porque fiz elogios, porque recebi elogios, porque ajudei...
Estou triste por ter sido maltrada, por me decepcionar , por não poder confiar nas pessoas, por ser criticada, por esperar por algo em vão, por estar assim como eu estou...
Bom, olhando racionalmente a felicidade venceu, mas hj a infelicidade marcou mais.
Então, termino com um olho mareado, mas com o outro em festa.
segunda-feira, novembro 14, 2005
FGTS X FEGUETESI: A SINTONIA
Hoje abri o jornal e vi uma matéria sobre Moraes Moreira. Lembrei da minha vidinha em Itu, interior de São Paulo (cidade da minha infância e das minhas mais ingênuas recordações).
Tempo engraçado. Tempo em que eu tinha mais ou menos 8 pra 9 anos e começava a assimilar a cultura paulista, mas minha mãe não deixava. Tempo de aprender o alfabeto na escola e de desaprendê-lo em casa.
Enquanto a professora ensinava que a letra M se pronunciava como eme, mãe dizia que era me, ou seja, palavras como FGTS no modo dela, saia com a fonética FEGUETESI. Kakakakakakaka!!!!!!!! Muito bom!!! A cultura baiana, a do sotaque aberto nas vogais ela queria que perpetuasse e os conflitos eram constantes. Choque cultural mesmo!!!
Com o tempo isso passou e ela aprendeu que não poderia impor as coisas daquela forma, era inútil. Eu, no fundo, no fundo, adorava aquilo. Tudo era uma “dééélicia”, como ela diz. Eu adorava ser baiana e paulista ao mesmo tempo e vivia ouvindo as canções de uma fita de Moraes Moreira pra me sentir mais baiana. A música que eu mais gostava era “Sintonia”. Vai ver que é por causa dela que amo rádio. Hehehehe!!!
Aproximadamente, dez anos passados disso tudo, eu já em Salvador, fui ao Pelourinho com um amigo, Alan. Ao chegar em uma daquelas praças ouvi uma voz. A curiosidade me impulsionou até o palco e lá estava aquele que viveu durante anos somente no meu imaginário infantil.
O timbre e a essência melódica eram as mesmas, mas era diferente. Diferente porque, a partir daquele momento, Moraes Moreira saíra da fantasia para pertencer a minha realidade visual. No palco, abraçado ao seu violão, ele cantava e encantava a platéia com o seu jeito descalço de ser. Por ele ser simples assim que eu gosto dele.
Escute essa canção que é pra tocar no rádio
No rádio do seu coração. Você me sintoniza
E a gente então se liga nesta estação
Aumenta o seu volume que o ciúme não tem remédio
Não tem remédio não tem remédio não
Aumenta o seu volume que o ciúme não tem remédio
Não tem remédio não tem remédio não
E agora assim aqui pra nós, pelo teu nome não me chama
Você é quem conhece mais a voz do homem que te ama
Deixa eu penetrar na tua onda, deixa eu me deitar na tua praia
Que é nesse vai e vem nesse vai e vem que a gente se dá bem
quinta-feira, novembro 10, 2005
"Outro tempo começou pra mim agora"
Procurei diversas imagens na internet, mas não encontrei nenhuma que complementasse o contexto da música, então buscando em meus arquivos achei essa foto.
Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Faz-de-conta
Ontem dormi tarde – estava colocando uns pensamentos no papel, permiti que a lapiseira (adoro escrita de grafite) testemunhasse e conduzisse o meu faz-de-conta.... me diverti com a imaginação.
Príncipe dos Mares permita que a Pérola Negra possa sair do seu habitat por uma noite. Só por uma noite, deixe que ela pegue carona nas suas ondas e chegue para mim embrulhada com algas. Quero me enfeitar para a Festa das Estrelas, onde la Luna é a anfitriã.
A lenda diz que o fenômeno só acontece a cada cem anos. Em noite como esta, a maré esvazia e mostra o meu baú para os convidados, lá estão todos os meus segredos. Somente a estrela mais brilhante da festa conseguirá libertar os mistérios guardados por um século. Quando esse momento acontecer, seja meu espelho Príncipe dos Mares e deixe que a dona da luz se banhe em suas águas. Quero ver a transparência da minha alma refletida em você. Em troca, deixo que toque o meu rosto e guarde o meu sorriso como último desejo, pois amanhã, quando o ponteiro marcar zero hora e um segundo, serei enclausurada novamente por mais cem anos.
terça-feira, novembro 08, 2005
Um menino, uns caminhos...
“Um menino caminha e caminhando chega no muro e ali logo em frente a esperar
pela gente o futuro está”
Há pouco ouvi a música Aquarela, de Toquinho e Vinícius de Moraes, e como numa retrospectiva um filme desenrolou na minha mente. Voltei há mais de 15 anos e lembrei que ele cantava pra mim essa canção (eu nunca conseguia canta-la toda). Eu gostava de ouvi-lo. Ele não enfeitava com a voz, apenas deixava o som sair naturalmente enquanto se distraia rabiscando as folhas de papel soltas na sala de nossa casa.
“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo/E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo”
Uma pausa. É que as lágrimas querem cair, hehe!!! Mas eu não quero que elas caiam, pq amanhã vou ficar com o olho inchado, kakaka!!! Pronto, já estou normal...então, voltando.
Todo mundo, inclusive eu admirava os desenhos dele e acreditávamos que aquele pequeno-grande talento seguiria uma carreira voltada para os traços tortos, mas ele escolheu Direito.
Espero que entre os tantos caminhos tortuosos e desastrosos ele realmente tenha um futuro promissor. Eu, ainda, acredito que ele tome juízo. Quem sabe a paternidade ajude. E eu? (Como ele sempre dizia) Fiquei “pra tia”. Na verdade, ESTOU tia!!! Isso não significa que vou morrer nessa condição, hehehe!!!!!!
“E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a
rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim
dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá”
Veja filme animado e recorde
Aquarela
Composição: Toquinho/Vinicius de Moraes
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando, é tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo e se a gente quiser ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá) e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e descolorirá)
Você é lindo, gostoso, maravilhoso!!!
http://harmoniadosamba.uol.com.br/2005/dvd_aovivo.aspx
Carnaval 2002. Dia em que Harmonia do Samba iria desfilar no Campo Grande. Dia também em que eu sai espalhando pra todo mundo, na Telemar, que Xanddynho (ô intimidade!) iria cantar olhando pra mim o trecho “Você é linda, gostosa, maravilhosa aaaaa” da música Rebolado. Nessa brincadeira, arrastei a minha amiga-irmã Eunice, que na época era cristã (detalhe: não foi fácil, mas ela me acompanhou) e que é a testemunha viva desse meu relato. Hahaha!!!
Ficamos na Avenida Sete de Setembro. Não demorou muito e Xanddy apareceu, para a minha felicidade e o desespero de Nice. Ela não estava se dando naquele meio onde, na cabecinha dela, só tinha diabinhos. Hahahaha!!!
Eu? Encantada com aquele homem todo lindo, gostoso e maravilho... que estava a poucos metros de mim e sem quase ninguém para disputar a atenção dele. Kakakaka!!! Por um instante eu olhei pra ele e disse em pensamento: ele vai cantar... e não deu outra. Naquele instante o pedido estava para ser atendido, o trio parou e ele começou...
Mas se eu pedir você me dá, você me dá
Um pouquinho de amor ôô
Um pouquinho de amor
Menina linda deixa de besteira
E venha comigo sambar
Meu coração começa logo a palpitar
Quando te vejo no meio da multidão
Você requebra, treme as cadeiras
Mexe o corpo devagar
Teu rebolado me convida pra dançar
Mas teu gingado é que me mata de tesão
Sabe por quê?
Você é linda, gostosa, maravilhosa ôôôô
Você é linda, gostosa, maravilhosa.
(Rebolado – Harmonia do Samba)
Êita, o que foi aquilo? Kakakaka!!! Eu cantava e gritava junto com ele o refrão que tanto queria. Hahahahahaha!!! Ê recordação boaaaaaaaa!!!!!!!! Só rindo mesmo!!!
Obs: Xanddynho hj só é uma lembrança BOA!!! :D:D:D:D:D
Coincidência ou não?
Se eu me apaixonar, vê se não vai debochar da minha confusão
domingo, novembro 06, 2005
Coisa de Fã
A idéia se intensificou depois do incentivo de uma garotita chamada Luíse.
Depois do show, entre uma linha e outra da matéria sobre o evento, entrei no orkut e achei Beto – que aquela hora da madrugada já tinha colocado o autógrafo de Vanessa da Mata em seu álbum, hahahaha!!!! Trocamos mensagens e nos falamos pelo msn. Educado e cauteloso, Beto comentou sobre Luíse e perguntou se eu aceitaria conversar com ela. A porta estava aberta para a alegria e moooiiitttaaa risada. Naquele dia conversamos, nós três, até altas horas da madrugada sobre Vanessa da Mata, Freud, entre outros, Kakakakaka!!! Tadinho de Beto viajou nesse dia. Hahahaha!!! Eu não acreditava naquilo, eu conversando até aquela hora sobre Vanessa da Mata (hilário!!!) É uma pena que eu não tenha gravado a conversa pra recordar com mais precisão.
Mas voltando... Depois de uma conversa e outra com Luíse, um e-mail. Nele, a mensagem:
“Não tenha medo das letras, elas nos ajudam quando a voz embarga e não alcança a amplitude das vontades, então escreva...escreva sem pudor, sem medo da gramática, da semântica, apenas o que deseja expressar, sem edição”.
Foto de Vanessa da Mata: